Separar o filhote da mãe no tempo correto é um passo primordial para garantir o bom desenvolvimento do cachorro. Normalmente eles são separados com aproximadamente 40 dias de nascimento do cãozinho. Mas não ache que essa prática é algo saudável.
Quando a separação acontece de maneira precoce, ela pode afetar a oportunidade do filhote se desenvolver socialmente. O aprendizado da linguagem da comunicação canina e a habilidade em estabelecer hierarquia dentro de grupos, podem ser danificadas.
As primeiras lições de vida são ensinados pela mãe, junto com os outros irmãozinhos, o chamado imprinting canino. É, resumidamente, quando o filhote aprende como ser um cão. Por isso, a interrupção desse processo pode ser maléfico para o animal.
Separar o filhote da mãe no tempo errado pode causar danos
Além da dificuldade que o filhote terá em se socializar, também é possível que ele gere outros profundos traumas e danos psicológicos. O cãozinho pode crescer e virar um adulto extremamente inseguro e cheio de medos.
Esse dano pode trazer grandes consequências na vida do cãozinho, como a dificuldade dele de se socializar e se estabelecer dentro de um grupo.
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Além da vida social ser afetada, o sistema imunológico do filhote também pode sofrer consequências, o que ajudará a fazer com que o cachorro adoeça.
Independência gradativa
Quando o filhote chega aos seus dois meses e já consegue se alimentar sozinho, por exemplo, a própria cadela começa a separar os cãezinhos para que eles se tornem mais independentes.
Esse é o momento ideal para separá-los, pois nem os filhote estão mais tão ligados à mãe e ela está cada vez mais querendo que eles se tornem seres independentes dela.