Como agir em casos de asfixia em cachorros?

Os cães são nossos eternos amigos e a nós cabe o dever de cuidar e zelar pela vida desses peludos. Para fazer isso, é necessário estarmos cientes de algumas situações e saber como reagir a uma emergência. Em casos de asfixia, por exemplo, saber o que fazer é imprescindível para salvar a vida do pet. Isso porque a prontidão no atendimento imediato é a forma mais segura de garantir a integridade do seu melhor amigo.

O que pode provocar a asfixia em cães?

Cães costumam colocar tudo o que eles acham interessante ou que eles queiram brincar na boca. Esses objetos podem ser grandes ou até mesmo pequenos, o que pode facilitar a ingestão e o engasgamento do cachorro com o determinado elemento. Bolinha, tampas de garrafa, plásticos, comida e outras peças podem acarretar no engasgamento do pet e assim asfixiá-lo.

Além disso, um animal pode sofrer com falta de ar devido a vapores tóxicos, como fumaça ou monóxido de carbono ao ficarem presos em suas coleiras ou ao se enroscarem em alguma corda.

Como agir em casos de asfixia em cachorros?

Foto: Reprodução/ internet

Fatores que indicam asfixia

  • Esforço do animal para respirar;
  • Geralmente, ficam esticando o pescoço na ânsia de encontrar uma forma para puxar ar;
  • Gengiva e língua azuis;
  • Em caso de asfixia por fumaça ou monóxido de carbono, os cães costumam ficar com a gengiva e a língua avermelhadas;
  • Se a asfixia for causada por engasgamentos, o cão pode apresentar muita saliva, balançar a cabeça e passar a pata nas laterais do rosto, mostrando incômodo.

Reagindo em casos de asfixia nos cachorros

Fumaça ou monóxido de carbono

Se o cão estiver com falta de ar devido a dificuldade de respirar em um local com fumaça intensa, a melhor alternativa é a retirada do animal do local afetado. Afastando o cachorro do risco de inalar mais vapores tóxicos. Mantenha a calma e leve o pet para um região onde o ar é fresco e limpo. Caso o cão não tenha inalado muita fumaça, ele vai se recuperar aos poucos e sozinho.

Porém, se ele não estiver respirando e nem consciente, é necessário que você feche a boca do peludo e sopre rapidamente duas vezes nas narinas do canino. Perceba se o peito vai expandir, se por alguma razão isso não acontecer repita esse processo de 15 a 20 vezes até que ele possa receber atenção e tratamento médico.

Asfixia por objeto

Ao perceber que o cachorro está engasgado, tente abrir a boca do animal e ver o objeto que está bloqueando as vias aéreas dele. Se o objeto for grande e esteja visível, tente tirá-lo da boca do cão com o auxílio de uma pinça ou até mesmo com seus dedos, tendo cuidado para que o objeto não escorregue ainda mais para o fundo da garganta.

Todavia, se o objeto for pequeno ou que não seja possível vê-lo, a dica é colocar em prática a técnica de Heimlich, que serve tanto para humanos quanto para animais. Desta forma, ficará mais fácil prestar ajuda imediata ao peludo antes da intervenção de um veterinário instruído.

Cordas ou coleiras

Ao se enroscarem em cordas ou até mesmo na própria guia, os cães podem acabar forçando a garganta e trancando a sua própria respiração. Para evitar que isso ocorra com o seu peludo, corte o material que está provocando a asfixia. Porém, atenção no momento de cortar. Realize esse procedimento pelas costas e jamais passe a tesoura na região da garganta do pet, desta forma você evita que qualquer movimento brusco desvie a tesoura e acabe machucando ainda mais o animal.

Após a liberação das vias aéreas

Logo depois que você conseguir socorrer o seu animal a tempo, verifique se ele está conseguindo respirar normalmente. Respirações muito rápidas ou muito lentas não são sinais de que está tudo sob controle. Busque acalmar o peludo e, caso ele não consiga respirar, estique o pescoço dele, de maneira que a garganta do bichinho não faça curva. Em seguida, segure a língua do pet e coloque ela para fora, delicadamente. Desta forma, a garganta fica livre de bloqueios.

E lembrem-se, após os primeiros socorros, é necessário levar o pet a um veterinário. Assim você garante ainda mais a saúde e bem-estar para o seu peludo.

Sobre o autor

Jornalista (MTB-PE: 6750), formada em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo, pela UniFavip-DeVry, escreve artigos para os mais diversos veículos. Produz um conteúdo original, é atualizada com as noções de SEO e tem versatilidade na produção dos textos.