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Por influência humana, pugs sofreram modificações

O pug é uma das raças de cachorro mais populares e queridas no mundo inteiro. A vontade de possuir o charmoso cachorrinho pequeno e com o focinho achatado é proporcional à fofura do pet. Mas nem sempre os pugs foram do jeito que nós conhecemos atualmente.

A realidade é que por trás de tanta fofura existe uma triste história envolvendo o animal. Por volta de 1800, o cão considerado uma espécie pertencente à nobreza chinesa, tinha uma aparência muito diferente dos demais cachorros. As pernas do pug eram longas e mais magras, o nariz proeminente e um rabo pequeno.

Mas devido à vontade humana de que o animal tivesse algumas características específicas, a relação com o animal tornou-se algo extremamente invisível e abusiva.

Por influência humana, pugs sofreram modificações ao longo do tempo

Foto: depositphotos

Reprodução com raças distintas

Os humanos escolheram alguns pugs para cruzar e se reproduzir com outros cães de raças distintas com certas características que gostariam que a “nova raça de pug” possuísse.

Segundo o site britânico Daily Mail, os pugs inicialmente eram chamados de “mastiffs holandeses” e foram cruzados com a raça terrier e cães menores que era mais comuns na Grã-Bretanha.

Mas devido à essa invasão, os cães acabaram ficando fadados e nascendo com sérios problemas de saúde. Resultado: apesar de extremamente fofo, hoje o pug é uma raça com uma saúde muito sensível e que exige vários tipos de cuidados médicos.

Complicações na saúde

Quem possui pug sabe como a saúde do animal pode ser delicada. Até mesmo o processo natural de respiração do cão é algo bastante complicado.

Os pugs também sofrem de problemas ósseos, principalmente no quadril, como a síndrome de Legg-Calvé-Perthes. Além disso, eles estão mais propícios a sofrerem de choques térmicos e crises de epilepsia.

Os olhos salientes do pug costumam ser uma característica que chama bastante atenção dos amantes da raça. Mas a verdade é que essa modificação genética fez com que o animal se tornasse mais suscetível a sofrer lesões oculares.

A espécie também sofre com o paladar alongado, narinas estenóticas, pressão arterial elevada, problemas cardíacos, superaquecimento, problemas de dentição e dermatite de dobra cutânea.

Sobre o autor

Formada em Jornalismo pela Unicap, pós-graduada em Comunicação Empresarial e Mídias Digitais pela Devry, fez intercâmbio na ETC School, em Bournemouth (UK) e tem experiência nas áreas de assessoria de comunicação, produção de vídeo e foto e redação.