Sarna de ouvido em cães e seu tratamento

Tem notado o seu cão com coceira excessiva na região da cabeça? Então fique atento! Ao contrário do que muitos podem pensar ser um sinal de pulgas no animal, isso nada mais é do que o aparecimento de sarna nos ouvidos do cachorro.

Um dos sinais mais comuns da presença de sarna no ouvido de um cão é a grande quantidade de cera nos ouvidos. Com cor castanha escura, praticamente preta, o cerúmen em quantidade excessiva é provocado por um efeito do conduto auditivo, motivado pela presença de vários ácaros, popularmente chamados de sarna.

Agravamento do problema

O sintoma da coceira, além de ser predominante no cão portador da sarna, é também um fator que causa o agravamento do problema. O comportamento do animal com sarna sofre alteração, uma vez que ela passa a coçar excessivamente as orelhas e de forma insistentemente a chacoalhar a cabeça. De tal modo que a grande quantidade de cera nos ouvidos associada à contusão estimulada pelo ato de coçar desenfreadamente com as patas traseiras acaba promovendo inflamação nos ouvidos, chamada de otite. Esse transtorno piora o quadro clínico do animal e eleva o nível de dor.

A sarna que atinge os cães não causam lesões no restante do corpo do animal, apenas no conduto auditivo. Essa doença, conhecida como sarna otodécica, também não causa o risco de contaminação humana, uma vez que a mesma é restrita a animais.

Sarna de ouvido em cães e seu tratamento

Foto: Reprodução

Tratamento

Em uma casa em que há vários cães, porém apenas um apresentou os sintomas da sarna otodécica, todos os outros devem ser tratados, uma vez que a doença é altamente contagiosa entre os animais.

A forma mais eficaz de tratar esse mal é por meio da aplicação, no conduto do cachorro, de medicamentos contra parasitas. Esse procedimento deve ocorrer durante um período prolongado, a depender da recomendação veterinária.

Mesmo o ácaro não sendo capaz de causar lesões em outras partes do corpo do animal, recomenda-se banhos parasiticidas e ainda a desinfecção de lençóis, camas e caminhos onde o animal, costumeiramente, permanece e/ou caminha.

Ao passo que o animal não mais apresentar coceira, assim como cera nos ouvidos, o mesmo já estará curado da doença. Entretanto, caso o cão tenha contato com outros animais infectados este poderá vir a ser, novamente, contaminado.

Sobre o autor

Jornalista (MTB-PE: 5833), formado em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pelo Centro Universitário UniFavip/Wyden, com experiência em rádio, TV, impresso, web, assessoria de comunicação política e Marketing. Além da iHaa Network, já atuou no portal G1, no Sistema Jornal do Comércio de Comunicação (na TV Jornal/SBT, Rádio Jornal e portal NE10), e também no antigo Jornal Extra de Pernambuco.