Toda vez que há a combustão de materiais, há também a liberação de monóxido de carbono. Assim, fumaça de queimadas, exaustão de veículos, aquecedores com problemas na ventilação e outros casos são exemplos clássicos da produção deste produto. Trata-se de um gás inodoro, insípido e incolor, portanto é inalado sem ser percebido.
De acordo com a autora do livro “Primeiros Socorros para Cães e Gatos”, Amy D. Shojai, esta substância é altamente perigosa pois ao entrar no organismo, compete com o oxigênio na corrente sanguínea. “À medida que o cérebro começa a exigir oxigênio, os animais passam a se comportar de forma embriagada ou confusa e letárgica. O sintoma clássico da intoxicação por monóxido de carbono são gengivas de um brilhante vermelho-cereja, mas os animais também podem ter respiração trabalhosa, surdez e convulsões”, explica a escritora.
Diante destas condições, é necessário que o tutor aja com rapidez à ponto de salvar a vida do cachorro. Para isso, o pronto atendimento e os cuidados médicos de forma imediata são as soluções chaves para estas situações.
O que fazer em caso de intoxicação por monóxido de carbono?
1. Transferir o animal de lugar
O primeiro passo é, sem dúvidas, retirar o animal do local onde há a emissão de monóxido de carbono. Assim, procurar por um ambiente aberto e livre deste gás é o ideal. Além disso, quando o cachorro respira poucas quantidades de ar contaminado, ele pode se recuperar só com as respiração de um ar limpo.
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2. Realizar respiração artificial
Ainda segundo Amy, 25% do gás no sangue do animal é potencialmente mortal. Por esta razão, quanto mais rápido o pet for retirado do local, melhor será suas condições clínicas. No entanto, se quando o cachorro foi retirado, ele não apresentar a respiração, é indicado realizar uma respiração artificial. Para isso, o tutor precisa segurar firme o focinho do cão fechado e soprar nas narinas do animal. Repita este processo 15 a 20 vezes por minuto. É necessário repetir este procedimento até o peito do paciente expandir.
3. Procurar ajuda veterinária
Sem dúvidas, a melhor alternativa é buscar auxílio médico o mais rápido possível. Por isso, após ter realizado os primeiros socorros, o tutor deve encaminhar o animal para o veterinário.
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