Raças de cães que não têm cheiro

Clube para Cachorros preparou uma lista com cinco raças de cães que não têm cheiro. Para isso, levamos em consideração a opinião e o conhecimento do especialista em animais de estimação e autor do livro “Cães” , David Alderton.

Mas, além de saber quais são os cinco cães que exalam menos odor, o tutor ou futuro tutor também pode aprender algumas técnicas para melhorar o cheiro dos animais. Confira todos os detalhes a seguir!

5 raças de cães que não exalam cheiro

1. Whippet

Com um whippet em casa o tutor não percebe o cheiro característico do animal. A raça possui uma pelagem curta e fina. Por esta razão, o cão não apresenta muitos desafios com a manutenção do próprio casaco.

Whippet deitado

A pelagem desse cachorro é de fácil manutenção (Foto: depositphotos)

Já durante as épocas de muda, quando o pelo vai se renovar, as partes inferiores desse cão podem ficar quase sem pelos.

Além de não apresentar problemas com a pelagem, o cachorro dessa raça também é gentil, afetuoso e amigável. Por isso, quem escolher um whippet vai estar levando consigo um companheiro brincalhão e inteligente.

2. Schnauzer

Dificilmente alguém vai encontrar um cão schnauzer com odor forte, a não ser quando ele estiver há muitos dias sem tomar banho. De uma maneira geral, trata-se de um animal que não exala odor nenhum.

Outro benefício com relação à pelagem desse cão é que ela não passa pela muda, período de queda de pelos nos animais. Mesmo assim, o schnauzer requer alguns cuidados especiais como a tosa ou o stripping, técnicas realizadas em petshops.

Schnauzer na grama

Apesar de precisar de alguns cuidados com o pelo, o schnauzer não apresenta muda (Foto: depositphotos)

3. Pequeno lebrel italiano

O pequeno lebrel italiano está classificado na categoria “Cães fáceis de cuidar”, criada por Alderton no livro “Cães”. O título cai muito bem para essa raça, uma vez que não apresenta o cheiro comum entre os cães.

Já na época de muda, o pelo fica ainda mais fino. Mas, como se trata de uma pelagem simples, as escovações podem ser feitas eventualmente. Além disso, é um cão carinhoso, calmo e alegre.

Pequeno lebrel italiano

Escovar o pelo vez ou outra é suficiente para cuidar da pelagem dessa raça (Foto: depositphotos)

4. Cão de crista chinês

Os pelos do cão de crista chinês resumem-se às patas, cauda e cabeça. Todo o restante do corpo dessa raça é sem pelagem. Por este motivo, é um cão que não apresenta o típico cheiro dos caninos.

No entanto, a ausência de pelos em partes do corpo desse cão pode desencadear problemas de saúde. Com toda essa exposição, a raça é suscetível à queimaduras de sol e até mesmo ao câncer de pele.

Cão de crista chinês

Por não possuir pelo no corpo todo, o cão de crista chinês está propenso à desenvolver problemas de pele (Foto: depositphotos)

5. Pelado mexicano

Se o cão de crista chinês tem pouco pelo, imagine os cachorros da raça pelado mexicano? Esses pets podem causar estranhamento pela falta completa de pelagem, mas são verdadeiros companheiros para os tutores.

Mesmo com uma aparência marcante, os cachorros da raça conseguem conquistar a admiração de muitas pessoas. Tudo isso devido à personalidade amigável, obediente e alegre desse animal.

Mas, assim como a raça anterior, o cão pelado mexicano também requer cuidados especiais com a pele descoberta. A ausência total de pelos traz problemas para o animal no verão e no inverno, principalmente. Sem a camada protetora, o cão pode sentir muito mais frio e ficar vulnerável às ações dos raios ultravioletas.

Nesses casos, é recomendando que o tutor agasalhe o cão dessa raça nas épocas mais frias do ano. Da mesma maneira em que protege a pele do animal contra os raios solares, usando acessórios que cubram o cão ou protetor solar específico para cachorros.

Pelado mexicano na grama

A total ausência de pelo proporciona ao pelado mexicano uma aparência exótica (Foto: depositphotos)

Por que os cães apresentam um odor forte?

Muitos tutores acreditam que o mau cheiro de alguns animais de estimação é proveniente da falta de banho ou de uma má higienização. A verdade é que esses fatores também contribuem, mas não apenas eles.

De acordo com a veterinária, Carolina Robassa, em entrevista ao Gazeta do Povo, algumas doenças de pele e problemas bucais também podem ser justificativas para o odor forte exalado por alguns cães.

“Na maioria das vezes, os cães apresentam odor devido à otites e doenças de pele, como por exemplo as piodermites (infecções por bactérias), as infecções fúngicas, parasitológicas e alérgicas. Também podem apresentar mau cheiro na boca devido ao acúmulo de tártaro, gengivite e estomatite”, alerta a especialista que atua na Clínica Veterinária Bairro Alto, em Curitiba.

Além disso, a médica explica que todos os animais podem desenvolver tais problemas de saúde. Contudo, alguns são mais propensos, como bulldogue, shih tzu, shar-pei, lhasa apso e cocker spaniel. Isto porque, eles possuem propensão genética e características físicas que influenciam essas doenças.

Cães idosos também possuem mais chances de apresentar o odor. Nessa fase da vida, os cachorros estão com o sistema imunológico naturalmente mais baixo e o metabolismo lento. Assim, são alvos fáceis de doenças de pele e bucais.

Por fim, secagem incorreta e uso de produtos não apropriados são fatores que contribuem com o mau cheiro em alguns animais de estimação.

Dicas de como evitar o mau cheiro no cachorro

Se você quer muito ou já tem um cachorro de estimação, mas sofre com o mau cheiro que alguns deles provocam, então nós temos dicas para facilitar sua vida. Confira a seguir quais são as formas de manter o seu cão próximo, sem sentir fortes odores!

  • Higienizar o cachorro da forma correta: banhos semanais com produtos específicos para cães, secagem completa, limpeza nas orelhas e patas, dentes escovados diariamente e, por fim, cuidados minuciosos com animais que possuem dobras no corpo
  • Manter a casa limpa: além de deixar o cachorro cheiroso e livre de sujeiras, é importante também deixar o lugar onde o cão vive da mesma forma. Isso inclui, principalmente, onde o animal dorme. Mas, tenha cuidado com os produtos de limpeza utilizados, evitando causar alguma alergia no cão
  • Contatar o veterinário: ter o contato do veterinário sempre em mãos e levar o cachorro à clinica sempre que se fizer necessário. Além disso, vale aproveitar para fazer um check-up no animal, pelo menos, duas vezes ao ano. Dessa forma, o tutor consegue evitar o mau cheiro no cachorro e cuidar da saúde do seu companheiro de quatro patas.

Sobre o autor

Jornalista (MTB-PE: 6750), formada em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo, pela UniFavip-DeVry, escreve artigos para os mais diversos veículos. Produz um conteúdo original, é atualizada com as noções de SEO e tem versatilidade na produção dos textos.