No último dia 28, um vídeo onde uma idosa espancava um cachorro com um pedaço de madeira na cidade de Cachoeiro do Itapemirim, Espirito Santo, rapidamente viralizou nas redes sociais e causou muita comoção e revolta.
Logo o cão foi resgatado e apesar do seu estado grave, o quadro era estável e ele se recuperava bem, tendo até mesmo ganho um nome: Carlos Ambrósio.
A mulher que espancou o cachorro, Cremilda da Silva Conceição Caetano, de 61 anos, foi convidada a participar de uma Comissão Parlamentar de Inquérito proposta pela Comissão Maus Tratos Conta Animais do Espirito Santo, na última sexta-feira (19).
A CPI foi presidida pela Deputada Estadual, Janete de Sá, e o vice-presidente também Deputado Estadual, Doutor Hércules.
O delegado que cuidou do caso e os veterinários pelos qual Carlos Ambrósio passou também foram convidados à depor.
Reencontro
Devido a alguns boatos de que o cachorro teria morrido e sido substituído por um outro parecido, o médico veterinário que estava prestando cuidados ao cãozinho pediu para levá-lo até a sessão e mostrar a todos que o rumor não passava de uma mentira.
Durante a aproximação dos dois, que foi sugerida pela presidente da CPI, Ambrósio ficou agitado e ficou abanando o rabo, demonstrando que reconheceu a mulher. Chorando, Cremilda falou que estava arrependida do que fez.
https://www.youtube.com/watch?v=qAx0-vLUOnI
Punição
No fim da sessão, a deputada Janete de Sá falou que iria entregar todos os documentos registrados durante a CPI para o Ministério Público de Cachoeiro, pedindo a interdição de posse dos animais de Cremilda, que possui outros dois cachorros.
“No dia da agressão, familiares dela estavam em casa e não impediram o ato. Então, vamos recomendar a interdição de posse de animais dela e dos familiares. Peço aos veterinários do CCZ, responsáveis por escolher quem ficará com o cachorro que tenham critérios na escolha e não o deixe ficar na região próximo ao local onde aconteceu a agressão,” contou Janete, na sessão.
Além da interdição, a CPI irá recomendar ao Ministério Público que a idosa preste serviços comunitários para ONGs de proteção aos animais da cidade.
“A Justiça vai decidir a pena que ela merece. Isso é algo grave. As pessoas precisam denunciar esse tipo de crime”, contou o vice-presidente da sessão, Hércules Silveira.
Com informações de Folha Vitória