Beijar cães pode fazer bem, afirmam pesquisadores

Esta, provavelmente, é uma notícia que quase todos os donos de cães sabem: beijar cachorros faz bem, afirmam pesquisadores. O experimento, na verdade, ainda não foi concluído, porém, os estudiosos afirmam que já há indícios que beijar o peludo pode trazer benefícios para a saúde de seus tutores. A hipótese foi levantada porque alguns cientistas acreditam que os micróbios presentes no intestino dos cachorros agem com um poder probiótico no corpo dos seres humanos, e isso é visto como algo bom para a ciência.

As hipóteses sobre o assunto

No sistema digestivo humano existem mais de 500 tipos de bactérias, que se dividem em “boas” e “ruins”, isto é, umas são benéficas à saúde e outras não. As que caracterizam como probióticas, as mesmas encontradas no beijo dos animais, são capazes de ajudar os processos digestivos, e por essa razão são consideradas úteis. Além disso, podem ser usadas para auxiliar o sistema imunológico.

Por exemplo, existem alimentos que são ricos em probiótico, esse é o caso dos iogurtes. Assim, de acordo com os cientistas o beijo do cachorro funcionaria no organismo humano de forma “semelhante” aos iogurtes. Nesta perspectiva, o objetivo da pesquisa iniciada pela Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, é observar como essas substâncias agem no corpo de pessoas acima de 50 anos.

Beijar cães pode fazer bem, afirmam pesquisadores

Foto: Pixabay

Beijar cachorro: assunto que divide opiniões

Há quem faça cara de nojo e quem rejeite por completo esta prática. E mesmo que a hipótese levantada pelos pesquisadores se confirme, algumas pessoas não vão concordar com tal prática. Todavia, existem os tutores que não enxergam problema algum em um simples beijo, e que até sem a comprovação científica, eles beijam os seus pets.

Na verdade, de acordo com o autor do livro “Chicken Soup for the Dog Owner’s Soul”, Marty Becker, a boca dos cães possui diversas bactérias distintas das do organismo do homem. Sendo assim, seria raro elas causarem algum problema ao ser humano. Em outras palavras, é mais fácil pegar uma doença beijando alguém. Entretanto, a boca dos peludos pode transmitir muitos germes e, por isso, deve ser higienizada sempre.

Contudo, a escolha de beijar ou não um animal é pessoal. Que envolve carinhos bem particulares de cada pessoa. Esta prática está ligada à relação que um tutor tem com seu animal e se ambos estão à vontade com esse demonstração de afeto. Como também quem não gosta, tem o direito de não fazer sem ser questionado pelo amor que sente pelo seu pet.

Sobre o autor

Jornalista (MTB-PE: 6750), formada em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo, pela UniFavip-DeVry, escreve artigos para os mais diversos veículos. Produz um conteúdo original, é atualizada com as noções de SEO e tem versatilidade na produção dos textos.