Saiba como agir se seu cão desmaiar

Assim como os seres humanos, os animais também podem sofrer com desmaios. Nesses casos, a situação é chamada pelos veterinários de síncope e se caracteriza quando o pet perde a consciência momentaneamente e há um relaxamento de seus músculos. Naturalmente, o peludo recupera o seu estado normal, o que leva em torno de 30 segundos a dois minutos.

Ao contrário do que muitos pensam, a síncope não é uma doença, mas pode ser uma alerta de que algo não está funcionando corretamente no organismo do cachorro. Quando uma situação dessa ocorrer, é preciso agir de forma imediata e com cuidado para que o transporte até o veterinário seja feito de forma apropriada, sem risco de causar danos ao animal. Antes de saber como deve ser feito o tratamento de um peludo inconsciente, conheça quais são as possíveis razões de um desfalecimento canino.

Cão desmaiado

Foto: Depositphotos

Causas de desmaios

Antes de mais nada, vale ressaltar que esse problema ocorre com mais frequência em animais mais velhos, porém pode afetar um peludo ainda jovem. Inclusive, existem raças mais predispostas a apresentarem o desfalecimento, como boxer, pastor alemão, poodle, schnauzers, dougue alemão, são bernardo etc. A motivação do desmaio é a interrupção de oxigênio para o cérebro, situação essa que pode ser desencadeada por outros motivos, como:

  • Doenças neurológicas: Existem duas razões que explicam essa causa como motivo de desmaio, isto é, o acidente vascular cerebral (AVC) e a convulsão provocada por narcolepsia. Ambas provocam uma perda de consciência aguda no animal e são problemas sérios, que quanto antes descobertos, mais chances de um tratamento ter êxito;
  • Anemia: Esta condição provoca a diminuição de hemácias no sangue do animal e são essas células as responsáveis pelo transporte de oxigênio para os órgãos do corpo. Em outras palavras, há pouca oferta de oxigênio para o cérebro e as células cerebrais acabam perdendo força e provocando a perda consciência;
  • Distrição respiratória: Problemas no trato respiratório dificulta a captação de ar do ambiente e, consequentemente, há dificuldade em transportá-lo para os órgãos do corpo, inclusive para o cérebro. Assim, os animais acabam desfalecendo;
  • Doenças cardíacas: Quando o coração está realizando suas atividades de maneira irregular ou muito lenta, e até mesmo em casos que há uma anormalidade muscular nesse órgão vital, os animais tendem a ter dificuldade de receber oxigênio no cérebro, haja vista que o coração bombeia o sangue e por conseguinte o oxigênio;
  • Hipoglicemia: O cérebro não recebe energia suficiente para manter seu funcionamento quando as taxas de glicose no sangue estão baixas, caracterizando assim a hipoglicemia. Desta forma, haverá então a perda de consciência do pet.

Como reagir à uma síncope?

Primeiro ponto é manter a calma, mesmo que a situação seja desesperadora, o animal vai precisar do tutor para ser encaminhado ao médico veterinário com urgência. Vale salientar que o dono deve ficar atento ao comportamento do pet no momento do desmaio, tendo em vista que muitas vezes a síncope é confundida com crises convulsivas, nas quais o paciente se debate e há um excesso de saliva. Ao contrário deste último caso, no desmaio o cachorro fica totalmente inconsciente, não respondendo a nenhum estímulo.

Caracterizado o desmaio, leve o animal imediatamente à uma clínica mais próxima e de sua confiança. É importante ter cuidado com relação ao transporte do animal, o qual deve ter seu pescoço reto, facilitando assim a entrada de ar. O tratamento a ser seguido vai depender dos resultados de exames pedidos pelo especialista em saúde canina, pois cada causa deve ser tratada de uma maneira diferente.

Sobre o autor

Jornalista (MTB-PE: 6750), formada em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo, pela UniFavip-DeVry, escreve artigos para os mais diversos veículos. Produz um conteúdo original, é atualizada com as noções de SEO e tem versatilidade na produção dos textos.