‘Muda’: a renovação de pelos canino

Quem escova a pelagem do cão sabe que sempre há pelos mortos no corpo do pet. Entretanto, em determinada época do ano essa quantidade aumenta consideravelmente. Isso se explica porque todo cachorro tem uma troca de pelos anualmente, que é chamada de muda. Em países onde as estações do ano são bem acentuadas e perceptíveis, ela ocorre nos meses de verão e outono. Desta forma, o cão fica com a pelagem mais densa na primavera e especialmente no inverno, evitando assim que o animal sinta frio.

Queda de pelo ou muda?

A queda de pelo muito abrangente, sem ser como troca, pode indicar algumas doenças. Se a raiz do animal tem sebo em excesso, se há lesões ou manchas na pele, se há granulomas ou outros sinais de picada de insetos no cão é necessário que o dono procure um médico veterinário. Assim, é imprescindível a atenção do tutor para com o animal.

'Muda': a renovação de pelos canino

Foto: Reprodução/ internet

Uma alimentação menos nutritiva e com poucos níveis de vitaminas pode ser também um dos motivos pela queda de pelo em excesso. Outra razão pode ser os produtos de higienização do pet, como shampoos, sabonetes, perfumes etc., esses itens podem provocar alergias no cachorro e, uma das reações, é a perda exacerbada da pelagem em pouco tempo.

A muda, ao contrário da queda sem explicação, não é motivo para preocupação do dono, isso porque é algo natural que ocorre em todos os cães. Já no que diz respeito ao tempo que leva para essa troca de pelo ocorrer, vai depender de diversos fatores, como a raça, o animal e a região que ele vive. Um cão pode perder a pelagem antiga rapidamente como se não fosse sobrar nenhum fio, enquanto em outro, esse processo pode ocorrer no prazo de um mês.

Em ambos os casos, é necessário levar o pet ao médico, pois só um especialista poderá dizer com maior precisão as causas e como o tutor deve reagir à determinadas situações. Porém, uma dica valiosa para lidar com a muda é escovar bastante o pelo do cão, pois fazendo isso o dono consegue eliminar os pelos mortos, que poderiam cair nos carpetes, sofás, camas etc. Além desse ponto positivo, essa técnica também ajuda a oxigenar e estimular a pele do animal, favorecendo o nascimento de novos pelos em um tempo mais curto.

Sobre o autor

Jornalista (MTB-PE: 6750), formada em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo, pela UniFavip-DeVry, escreve artigos para os mais diversos veículos. Produz um conteúdo original, é atualizada com as noções de SEO e tem versatilidade na produção dos textos.