Muitos tutores costumam levar seus cães para aproveitar os dias de sol na praia. Mas altas temperaturas, quando são somadas com umidade das cidades litorâneas, podem provocar maior incidência dirofilariose, popularmente conhecida por verme do coração.
O problema é transmitido através da picada do mosquito. O inseto se manifesta em regiões quentes e úmidas e atinge principalmente cães.
Após a picada, o parasita atinge o sangue do cachorro e ataca vários órgãos do animal, o que gera diversos problemas na saúde canina. Os vermes adultos, de até 30 cm de comprimento, alojam-se no coração e pulmões e podem provocar graves problemas cardíacos e pulmonares.
Não bastasse os grandes danos que a doença traz, principalmente para o coração, a dirofilariose é uma enfermidade bastante silenciosa, podendo viver anos no animal sem deixar grandes sinais.
Sintomas da doença verme do coração
Conforme a doença vá evoluindo, os sintomas começam a aparecer. Alguns deles são a diminuição de peso, cansaço excessivo, tosse e falta de ar. Por esse motivo, qualquer sinal que não seja habitual ao cachorro deve ser investigado.
Com a chegada do verão, junto com a temperatura, a proliferação dos mosquitos também aumenta, consequentemente, a incidência da doença.
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Existem vermífugos que ajudam a proteger o cão da picada do mosquito. O Trifexis é um antiparasitário via oral indicado para ser usado todo mês a partir do segundo mês de vida do animal. O produto combate de uma só vez os vermes do coração e intestinais e pulgas.
Regiões que mais sofrem da dirofilariose
Por região, as incidências se dividiram em 29,7% no Nordeste, 26,3% no Sudeste e 13,2% no Sul, a mais fria das três.
Os estados que mais foram afetados foram o Rio de Janeiro, com maiores prevalências nas cidades de Armação dos Búzios, Niterói, Cabo Frio e Mangaratiba; seguido por Pernambuco, com destaque para a Ilha de Itamaracá e Recife; logo depois vem o Paraná, onde as maiores ocorrências foram nas cidades de Guaraqueçaba, Pontal do Paraná e Guaratuba; a Bahia, com incidências principalmente em Lauro de Freitas e Salvador; Santa Catarina, sendo as cidades mais afetadas Araquari e Florianópolis e por último São Paulo, com prevalência em Bertioga e Guarujá.
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