Pesquisa afirma ser necessário parar de dar abraços nos cães

Pode ser a melhor sensação do mundo para você ao chegar em casa e abraçar seu cachorro. Porém, já se perguntou se o sentimento é recíproco? Ainda que seu cão o ame muito, ele pode se incomodar de verdade com os abraços.

Abraço de estresses

Recentemente, o site Psychology Today publicou um estudo feito para analisar o comportamento dos cães durante o abraço. Na pesquisa, o psicólogo PhD. Stanley Coren estudou os sinais que os cachorros demonstravam durante o abraço e concluiu que são sinais de stress e ansiedade, ilustrando que o cão estava angustiado com a situação. Essa pesquisa foi feita a partir da análise de imagens publicadas nas redes sociais de cães sendo abraçados pelos donos e 82% dos cães nessas imagens mostraram-se estressados.

Cães não são bebês

Diferentemente das crianças em desenvolvimento, que precisam de abraços para se sentirem seguras, amadas e conectadas aos seus pais, os cachorros não se sentem seguros na prisão de um abraço. Muito pelo contrário. Por serem criaturas que amam correr e o fazem sempre que necessário, ao prender o animal num abraço isso o deixa ansioso e incomodado em não poder correr para se salvar caso seja submetido a alguma ameaça.

Imagem de homem abraçando cão

Foto: Pixabay

Quais os sinais de estresse que meu cão pode dar?

Sob real ameaça ou não, alguns cães demonstram sinais de insegurança, ansiedade e estresse. Num abraço, por exemplo, eles tendem a ficarem com as orelhas baixas, os olhinhos de lua (quando aparece o branco do globo ocular) ou fechadinhos, a cabeça virada para evitar contato visual, se lambendo sem razão, etc.

Fazer carinho pode e deve!

Já que os abraços podem ser estressantes para os cães, é melhor parar de agarrar o amigo e demonstrar seu amor de outras formas. Faça muito carinho na barriguinha, brinque, passeie sempre com seu cachorro e o trate com respeito. Vale até dar uns petiscos de vez em quando para agradar e nunca maltrate física ou verbalmente o seu pet.

Sobre o autor

Jornalista pela Universidade Federal da Paraíba. Trabalhou como redatora e editora para a iHaa Network; repórter e assessora de comunicação para órgãos públicos; repórter na Revista Nordeste; marketing e mídias digitais no Grupo Neyla Venâncio; e redatora freelancer. Atualmente é assessora parlamentar e, em paralelo ao ofício como jornalista, é professora de inglês e grande entusiasta da língua.