Catarata nos cachorros: Tratamento e prevenção da doença

A catarata é uma doença dos olhos muito séria que pode afetar não só os humanos, mas também os cachorros, e quando não é tratada adequadamente pode levar à cegueira. Saiba mais sobre essa doença, como prevenir e como é o tratamento para ela.

Catarata nos cachorros

Foto: Reprodução

Entendendo o que é a catarata

A catarata é definida como qualquer opacidade que aparecer na lente do olho, conhecida como cristalino. A lente do olho, tanto canino quanto humano, é um tecido formado por células, que em seu estado funcional normal consegue fazer os raios luminosos que entram no nosso olho convergir para formar a imagem no foco da retina. A morte de algumas dessas células da lente faz com que o tecido perca a sua transparência, criando uma nuvem opaca dentro do olho, que bloqueia a entrada da luz, e consequentemente, bloqueia a visão.

A catarata nos cães

Podem existir 4 tipos de catarata nos cães: a genética, a diabética, a que acontece depois de um trauma, e a que acontece depois de uma degeneração na retina. É verdade que algumas raças possuem uma predisposição genética maior a adquirir catarata. Dentre essas raças estão o Poodle, Schnauzer, Yorkshire, Cocker Spaniel e o Golden Retriever.

Acredita-se que a catarata atinge apenas os cães idosos, mas isso é apenas um mito. Alguns especialistas afirmam que é possível um cão apresentar catarata já desde o seu nascimento, é a chamada catarata congênita. Mas ela pode também surgir em adultos jovens, porém, o mais frequente é apenas nos idosos mesmo.

Tratamento para a catarata

O único tratamento considerado eficaz para a catarata é a cirurgia, e a técnica utilizada tanto no cão quanto no homem é a mesma: facoemulsificação com implantação de prótese. É a técnica mais eficiente para fazer a visão do paciente ser restaurada.

Prevenindo a catarata no seu cão

Os veterinários falam que não existe uma maneira específica de você prevenir essa doença, porém, é recomendada a castração de animais que possuem uma predisposição genética para a doença (quando os pais do cão tiveram catarata). Assim pode-se evitar a disseminação dos genes.

No caso de cães diabéticos, a probabilidade de desenvolver catarata é enorme, e por isso é essencial um controle da glicemia, tentando sempre evitar que a glicose do cão chege a um número maior que 300 ug/de.

Quando tiver a menor suspeita de catarata, procure o veterinário especialista em oftalmologia imediatamente, pois quando mais cedo o cão for diagnosticado, mais cedo ele pode fazer a cirurgia, e as chances de recuperar a visão são bem maiores, além de evitar o agravamento da doença, que pode gerar glaucomas – impossibilitando a cura.