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Como tratar a doença do carrapato?

Também conhecida como hemoparasitose, a doença do carrapato é uma das mais temidas entre os tutores de cães. Isso porque mesmo tendo tratamento e cura, seus sintomas são bastante pesados causando muita preocupação, além de a enfermidade poder causar a morte do pet.

Comumente transmitida por meio do carrapato marrom – rhipicephalus sanguneus –, a doença apresenta-se em duas formas com agentes diferentes – a erlichiose e a babesiose –, mas também podem estar presentes no cão ao mesmo tempo, o que deixa o estado clínico ainda mais preocupante.

Enquanto a babesiose ataca os glóbulos vermelhos, a erlichiose ataca os glóbulos brancos, ambas destruindo e afetando gravemente o organismo do cão.

Sintomas

A enfermidade traz sintomas que devem ser observados atentamente como a fraqueza, anemia, febre, perda de apetite, febre, secreção nasal, vômitos, cansaço e desanimo, mas o sintoma mais claro é, provavelmente, a depressão.

Fique atento se um cão que é comumente ativo e brincalhão ficar mais tempo deitado e sem se mover. Independentemente de ser ou não a doença do carrapato, isso é sempre um sinal de que o veterinário deve dar uma checada em seu pet.

A doença pode passar despercebida por donos que passam muito tempo fora de casa ou em cães que são naturalmente menos ativos e, por isso, é importante sempre visitar o veterinário regularmente.

Como tratar a doença do carrapato?

Foto: Reprodução/ internet

Como é feito o diagnóstico?

Tendo apresentado os sintomas, o cão deve ser levado a um médico veterinário de sua confiança, que fará um exame de sangue para ver se há alterações. No entanto, existem exames mais específicos que podem ser usados no diagnóstico, como a sorologia para hematoparasitose que, normalmente, inclui as duas formas da doença.

Como é feito o tratamento?

O tratamento da doença deve ser feito somente com orientação médica, nunca por conta do tutor apenas. A doença é bastante perigosa, lembre-se disso. As duas formas da doença podem ser tratadas por meio de medicamentos e, já no início, o cão apresenta melhora nos sinais clínicos. É importante, no entanto, que o tratamento seja levado até o fim, pois a para a eliminação total podem ser necessárias semanas ou meses.

É importante que o tratamento seja iniciado no começo dos sintomas, pois a doença pode causar a degeneração da medula – parte responsável por produzir os glóbulos vermelhos – e causar uma anemia profunda e causar, inclusive, o óbito do animal.

Como prevenir

Você deve fazer o controle do ambiente em que seu pet vive, buscando manter o local livre de carrapatos. Outra forma é a inspeção constante, sempre depois de passeios e brincadeiras em locais que podem abrigar o parasita, da pelagem do cão. Existem ainda alguns medicamentos orais, coleiras e até mesmo medicamentos líquidos aplicados à pelagem que ajudam na prevenção. Antes de comprar e usar um desses, procure orientação do médico veterinário.

Achei um carrapato, e agora?

Se durante a sua inspeção você achou um carrapato, fique calmo. Em primeiro lugar, evite removê-lo com as mãos, pois assim pode ficar alguma parte do parasita em seu cão, causando infecções. Aplique algumas gotas de vaselina ou parafina ao redor e esfregue cuidadosamente a pele até que amacie, e aí retire cuidadosamente.

Quando retirado totalmente, coloque o carrapato em um recipiente com álcool para que ele seja eliminado, assim como seus ovos. Sempre lave bem as mãos depois de manipular o animal que está infectado com carrapatos. Se achar melhor, leve o pet ao veterinário para conseguir orientações mais precisas de remoção, ou ainda para que o próprio médico faça a remoção corretamente.

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