A médica veterinária Jian Zicheng, que atuava como diretora de um abrigo público de cães em Taoyuan, em Taiwan, cometeu suicídio após ser duramente criticada por ter submetido 700 cães a eutanásia em um período de dois anos. O caso ocorreu em maio passado.
De acordo com a imprensa taiwanesa, a profissional já vinha tendo sintomas de depressão motivados pelo remorso de ter tido que sacrificar tantos animais. O quadro emocional de Jian piorou ainda mais após ela ter participado de um programa de TV que tornou público como era a sua rotina de trabalho e, além disso, divulgou o número de eutanásias praticados.
Durante sua participação no programa, a médica veterinária explicou que tinha que submeter os cães ao procedimento se não fossem adotados em um período de 12 dias, devido a capacidade do abrigo não comportar tantos animais. Ela ainda fez um apelo para que as pessoas deixassem de comprar e começassem a adotar cães.
Mesmo assim, a veterinária foi duramente criticada nas redes sociais, chegando a ser chamada de “açougueira”. Cansada de toda pressão, Jian injetou em si a mesma formula utilizada para fazer a eutanásia em cães e acabou morrendo cinco dias depois, no dia 12 de maio.
“A vida [humana] não é diferente da vida de um cão; Eu irei morrer pelas mesmas substâncias que usamos para por em cães para ‘dormir’ em paz”, dizia um trecho da carta de suicídio deixada por Jian.
Com informações de Mashable e DailyMail