Podemos passar piolhos para o cachorro?

A maioria das pessoas já teve ou entrou em contato com alguém que teve piolhos. O mesmo pode acontecer com os animais, mas o contágio entre animais e humanos de piolhos é impossível.

Os piolhos e suas variedades

A grande variedade de piolhos gira em torno de três mil, de forma que cada uma delas tem um nome específico e atua como parasita de um determinado animal para sobreviver. Esse é o real motivo pelo qual os piolhos que afetam os animais de estimação não afetam os seres humanos.

Os humanus capitis são os piolhos próprios dos seres humanos que, portanto, não poderiam sobreviver na cabeça de um cachorro, por exemplo. Os produtos, portanto, usados para eliminação de piolhos em humanos não devem ser usados em animais e vice-versa.

Piolhos de humanos

Os piolhos que contagiam aos humanos têm no máximo 3 mm e tem formato ovóide, com coloração que pode variar em tonalidades do amarelo ao marrom. As lêndeas desses piolhos, ou seja, seus ovos, medem entre 0,3 e 0,8 mm.

Podemos passar piolhos para o cachorro?

Foto: Jim me/ Free Images

Esses insetos não pulam e nem voam, mas deslocam-se em velocidades entre 6 e 30 centímetros por minuto, podendo, facilmente, passar entre as cabeças que têm contato. Não apresentam ameaças à saúde, porém, incomodam muito pela coceira que causam no couro cabeludo quando picam a região para alimentar-se do sangue. Não podem sobreviver mais que 48 horas longe de uma cabeça humana.

Cachorros e os piolhos

Apesar de ser pouco provável que o cachorro tenha piolhos, eles aparecem quando os animais têm uma alimentação deficiente, ou então em idades iniciais ou avançadas. Ao desconfiar que haja a possibilidade de seu pet ter piolhos, não precisa se desesperar, já que é mais fácil livrar-se deles do que das pulgas e carrapatos. Os piolhos podem transmitir dupylidium caninum, que é um verme parasita dos caninos.

As espécies que atacam os cães são:

Heterodoxus spiniger: espécie que surge em cães ao redor de todo o mundo, com exceção da Europa e é mastigador. Alcança os 5 mm de comprimento e teve origem na Austrália, passando de raças antigas para os cães dos colonos.

Trichodectes canis: é a espécie que ataca cães de todos os continentes, e tem tamanho entre 1,5 e 2 mm, ficando principalmente na cabeça, pescoço, orelhas e torso dos pets.

O que fazer?

Tanto para pessoas quanto para cães, as recomendações são basicamente as mesmas: ficar sempre alerta e checar os locais dos pets. Ao descobrir que há piolhos em seu cachorro, procure a orientação de um médico veterinário, para que ele indique o melhor tratamento para o seu pet sem que ele tenha problemas de saúde. É recomendado que, durante o tratamento, camas e tapetes dos cães sejam retirados e higienizados de forma a evitar que haja reinfestação.