Cães montando em pernas de humanos: como evitar?

A necessidade de reprodução sexual é um instinto presente em todos os animais, inclusive nos cachorros, para garantir a sobrevivência da espécie. Ainda filhotes, os cães simulam os movimentos de um ato sexual entre os irmãos, como forma de treino.

As pessoas que têm um cãozinho em casa já perceberam que, em determinado momento do dia, o animal pode agarrar as pernas dos donos, das visitas ou as almofadas, simulando o ato sexual. Tal comportamento, embora seja normal, pode tornar-se compulsivo e começar a incomodar os donos, as visitas e outros animais da casa.

A simulação sexual em cães

A simulação sexual em cães, com os movimentos pélvicos e o ato de montar, deve ser vista com naturalidade, uma vez que as relações sexuais estão relacionadas com a troca de DNA e a sobrevivência das espécies.

Cães montando em pernas de humanos: como evitar?

Foto: Reprodução/ internet

Esta simulação, seja com seus pares em espécies maiores, menores ou do mesmo sexo, é uma maneira de não esquecer o comportamento essencial de sua natureza, expressando a dominância e submissão entre eles.

Também é comum que os cães façam simulações sexuais com partes do corpo dos seres humanos, tais como braços e pernas, além de objetos, como almofadas.

A masturbação canina também é um ato comum e, quando o cachorro tem o hábito de se masturbar na frente das visitas, isto significa que ele está querendo chamar a atenção do seu dono.

Apesar de demonstrarem interesse em treinar-se sexualmente, o sexo não é uma necessidade para os cães, e sim um instinto fortalecido pelos hormônios. Muitas pessoas pensam que os cachorros precisam cruzar ao menos uma vez na vida, caso contrário, serão infelizes ou viverão agitados e ansiosos. Mas isto não é verdade. Os cães, sejam machos ou fêmeas, podem viver de forma saudável e feliz mesmo sem nunca ter tido a oportunidade de cruzar. Por este motivo, afirmar que o sexo diminui a agitação em cães não passa de um mito.

Como evitar tal comportamento?

O comportamento incômodo de simular sexo de maneira compulsiva pode ser inibido se o dono repreender e desaprovar o cachorro com firmeza. É importante ressaltar que o reforço negativo deve partir sempre do dono ou familiares do cão, nunca de uma visita.

Para interromper esta atitude, o dono pode borrifar água no cão sempre que ele estiver simulando o ato sexual e, se o animal não for agressivo, a palavra “não” também pode ser dita, olhando-o nos olhos. E para que o cachorro possa entender que o comportamento é inadequado, ele deve ser recompensado (com algum brinquedo ou petisco) sempre que deixar de montar em alguém ou em algum objeto.

Sobre o autor

Formada em Letras (Licenciatura em Língua Portuguesa e suas Literaturas) pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), com certificado DELE (Diploma de Español como Lengua Extranjera), outorgado pelo Instituto Cervantes. Produz conteúdo web, abrangendo diversos temas, e realiza trabalhos de tradução e versão em Português-Espanhol.