Educação canina: primeiro exercite o pet, depois adestre-o

Antes mesmo de ter um cachorro, muitas pessoas sonham com um pet que dê a pata, deite e role sempre que for solicitado. Além disso, vislumbram um animal em alerta, pronto para atender outros comandos. Todavia, isto só será possível se o tutor souber preparar um adestramento correto, o que implica em paciência e na elaboração de uma agenda de treinos diversificada.

Portanto, é preciso entender que todo animal é capaz de aprender, mas existem fatores externos que contribuem ou atrapalham esta aprendizagem, o tédio é um exemplo dos que prejudicam os ensinamentos.

Um pet que não consegue extravasar a energia acumulada ou que não desfruta de um tempo divertido junto ao tutor, acabará demorando mais tempo para aprender o que lhe é ensinado. Sendo assim, a recomendação é exercitar a mente e o físico do cãozinho e só depois investir em adestramento.

Imagem de cão saltando obstáculo

Foto: Pixabay

Como saber se o cachorro está precisando de estímulos?

Existem alguns comportamentos caninos que são desencadeados pela falta de exercícios físicos e mentais. Tais atitudes são responsáveis pela falta de êxito nos treinamentos e, por esta razão, deveriam ser evitadas. Para resolver estes impasse é necessário, primeiramente, percebê-los. Assim, um animal que não se exercita como deveria fica:

  • Andando pela casa constantemente, mesmo que todos estejam descansando;
  • Cavando, destruindo ou mastigando tudo o que encontra;
  • Latindo e/ou choramingando muitas vezes ao dia e sem motivo aparente;
  • Pulando nas visitas sem parar;
  • Tentando fugir sempre que tem a oportunidade.

Os cães e os tipos de exercícios

Imagine como ficaria uma sala de aula de 1ª série com estudantes aguardando ansiosamente para o toque do recreio, mas que ao invés da diversão eles teriam que assistir a uma aula de matemática. Será que as crianças iriam prestar atenção no que o professor explicasse? Provavelmente, não.

Da mesma forma ocorre com animais que esperaram o dia todo pela presença do tutor e, ao invés de receber carinho e jogos, ganham uma aula de truques. Como aconteceria com os alunos, os cães também não focaria a atenção nos ensinamentos.

Desta maneira, a melhor forma de exercitar um animal é sabendo dividir o tempo dele. Assim, dar a oportunidade do pet correr, interagir com o tutor, brincar e fazer folia são formas de incentivar o peludo a mostrar bons resultados em um adestramento. Já com relação ao tempo ideal para praticar estímulos com o cachorro, isto vai depender da raça e da personalidade do cãozinho.

Por exemplo, um animal mais animado precisa de pelo menos duas horas diárias de brincadeiras, enquanto que um mais “preguiçoso” se contenta com apenas meia hora por dia.

Sobre o autor

Jornalista (MTB-PE: 6750), formada em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo, pela UniFavip-DeVry, escreve artigos para os mais diversos veículos. Produz um conteúdo original, é atualizada com as noções de SEO e tem versatilidade na produção dos textos.